quarta-feira, 11 de setembro de 2013

A Queda dos Muros da Ilusão

www.FilosofiaEsoterica.com

Teosofia Ensina a Pensar Com Independência
 
 
Carlos Cardoso Aveline
 
 
 
 

O consenso coletivo cria representações compartilhadas da realidade. Ele estabelece a base da vida diária e da cooperação em um grupo, e numa cultura. No entanto, o consenso pode ser verdadeiro ou falso.
 
Até o tempo de Galileu Galilei, por exemplo, havia um forte consenso de que a Terra era plana. O Sol fazia a volta em torno da Terra todos os dias. A mera ideia de questionar este consenso divino era perigosa para a sobrevivência física de qualquer um.
 
Nas décadas de 1910 e 1920, o consenso na Sociedade de Adyar era que Annie Besant e Charles Leadbeater falavam de fato com um “Senhor Cristo” e vários outros mestres, os quais eram,  na realidade, imaginários. Houve grande surpresa e desconforto quando o próprio Jiddu Krishnamurti, que deveria fazer o papel teatral de Cristo, desmantelou a farsa. O espetáculo circense de “falar com mestres”  teve então que ser adaptado para círculos menores de pessoas que aceitassem trabalhar sobre a base da ingenuidade organizada.
 
Os exemplos são inúmeros. Desde um casamento e uma família até uma sociedade teosófica, incluindo os sindicatos, as várias igrejas, os partidos políticos e toda a civilização atual, os “consensos” e as “crenças comuns” devem ser re-examinados. Eles podem conter quantidades significativas de Maya, ou Ilusão; especialmente se quisermos suprimir a possibilidade de examiná-los e testá-los.
 
O hábito faz com que o ilusório pareça verdadeiro, assim como o céu inteiro que obedientemente viajava em torno da terra plana, conforme o Vaticano havia decidido.
 
De tempos em tempos, surge algum consenso cuja falsidade se torna tão grande e tão óbvia que já não consegue sustentar-se diante do Carma. Então os seus muros começam a cair.
 
Este é o momento correto - embora doloroso - para re-examinar a “descrição de realidade” a que nos apegamos. Se não renunciamos às ilusões, as próprias ilusões renunciam a nós, no tempo certo.  A teosofia ensina a pensar com independência, embora de modo solidário.  
 
E não há necessidade de viver nas ruínas de algo que deixou de existir.
 
Sempre podemos construir representações da verdade que sejam melhores, mais saudáveis e mais abertas ao processo inevitável de auto-renovação. Essa possibilidade existe nas nossas relações pessoais,  na nossa visão do Caminho da Sabedoria e em todos os outros aspectos da vida.
 
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Artigo publicado originalmente em www.FilosofiaEsoterica.com .


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