terça-feira, 31 de julho de 2012

A Motivação Correta


Caros Amigos e Irmãos: Estamos distribuindo hoje, em nome de www.FilosofiaEsoterica.com  um texto de John Garrigues cujo título é A MOTIVAÇÃO CORRETA.


Um dos parágrafos do artigo afirma:   

“A teosofia ensina que as posses materiais e as vitórias no mundo são apenas obstáculos no progresso espiritual, se não forem usadas com sabedoria. Aquele que obtém vitórias materiais deve manter total desapego em relação a elas, de modo que quando chegar a hora da renúncia possa deixá-las de lado sem reservas e sem lamentações.” 

A reprodução de A MOTIVAÇÃO  CORRETA  é livre, uma vez que seja feita na íntegra e que sejam citados o autor e a fontewww.FilosofiaEsoterica.com .  O uso de plágio, porém, é fortemente desaconselhado, inclusive porque prejudica gravemente, no plano oculto, os desinformados que cometem este erro. A lei do plantio e da colheita não tira férias, e o mau carma provocado pela falta de ética é inevitável. Além disso, o leitor merece respeito, e tem o direito de saber qual é a verdadeira origem do que lê

Com esta única condição, o uso do nosso material é livre. Agradecemos o apoio crescente dos muitos amigos que participam da circulação adequada e ética do nosso material, e permanecemos inteiramente à disposição deles, no trabalho comum. 

Convidamos os leitores a visitarem também os sites  www.TeosofiaOriginal.com  e www.VislumbresDaOutraMargem.com .

Os interessados em um estudo diário da filosofia esotérica clássica e original  devem escrever a lutbr@terra.com.br  perguntando como é possível acompanhar o trabalho do e-grupo SerAtento.   
A Motivação Correta
Só Uma Intenção Firme e
Elevada Conduz à Sabedoria Universal

John Garrigues







O propósito central de cada indivíduo
funciona como a agulha de uma bússola 


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O texto a seguir analisa o chamado
Compromisso de Kwan Yin”, e foi
publicado pela primeira vez de modo anônimo
na revista “Theosophy”, de Los Angeles, edição de
abril de 1932, pp. 260-261. Título Original: “The Right
Motive”. Os dados históricos disponíveis e uma análise
do seu conteúdo indicam que o autor é John Garrigues.

(C. C. A.)

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“Nunca irei buscar nem aceitarei uma salvação particular ou individual; jamais entrarei sozinho na paz da libertação final, mas sempre e em todo lugar viverei e me esforçarei pela libertação de todos os seres no mundo inteiro.”

Este antigo compromisso “contém a ideia da motivação mais elevada que um ser humano pode ter.” [1]

Uma intenção deste tipo deve dominar cada pensamento e ação - e deve ser a principal força orientadora ao longo da vida -, se alguém quiser alcançar “a paz que ultrapassa o entendimento humano.”

Há muitos séculos a busca da salvação individual tem sido considerada como o dever de todo bom cristão. “O que é que eu devo fazer para ser salvo? Quero ser salvo seja qual for o destino do meu irmão”. Este tem sido, e ainda é, o ponto de vista adotado pelos seres humanos em geral.

Aos olhos do cidadão comum, a sua própria individualidade parece tão importante que não é difícil compreender por que os seus valores éticos ficaram tão confusos. Ele realmente acredita que quanto mais alto chegar, no mundo material, mais próximo estará da salvação final!

O fator que governa a existência diária é a busca de vantagens pessoais. Digamos que um indivíduo acumula uma grande riqueza. Ele concentra todo o seu interesse e sua atenção nesta meta durante a maior parte da sua vida, e tudo o que não traz  ganho pessoal é descartado. Mas estes tesouros não podem comprar a sua passagem para a felicidade eterna, porque ao longo do caminho para a riqueza material ficou registrado o sacrifício dos que contribuíram, de um modo ou de outro, para que ele obtivesse suas vantagens pessoais.

“É mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha que um homem rico entrar no reino dos céus”, disse Jesus. 

Por que ele fez esta afirmação?

Porque sabia que a motivação daquele que luta por um ganho individual está inteiramente fora de sintonia com o Reino dos Céus, se entendermos “Céu” como o lugar mais alto, o lugar do “conhecimento total”.

Ser “rico” não se aplica apenas à acumulação de riqueza monetária, mas também à luta pela posse de qualquer coisa material.  Assim, um homem pode ser rico em egoísmo e não ter dinheiro; pode levar uma vida de desobediência às leis da natureza e não possuir dinheiro.  Ele pode passar a vida buscando obter posições de destaque na política ou na sociedade, e querendo alcançar a aprovação do mundo ao seu redor; mas só ele saberá dizer com que motivação trilhou o caminho da vida.

A teosofia ensina que as posses materiais e as vitórias no mundo são apenas obstáculos no progresso espiritual, se não forem usadas com sabedoria. Aquele que obtém vitórias materiais deve manter total desapego em relação a elas, de modo que quando chegar a hora da renúncia possa deixá-las de lado sem reservas e sem lamentações. 

O antigo Compromisso exige a disposição de renunciar incondicionalmente a todos os tesouros do eu e da personalidade. A auto-renúncia é uma conquista difícil, porque o eu está na fonte de cada ação, e todos devemos agir. Como, então, podemos agir com uma motivação correta?

A intenção certa exige que façamos o nosso dever com um coração que não se preocupa em relação a resultados, mas fica satisfeito pelo fato de fazer a vontade do Senhor interno, o eu superior.

Os estudantes de teosofia sabem que todo esforço feito desta maneira é um passo dado na direção certa.

Nosso progresso talvez seja lento, e pode necessitar grande número de encarnações, mas aprendemos alguma coisa de cada experiência, e podemos destilar as amarguras e sofrimentos da vida, obtendo a partir deles um bálsamo que cura a alma.

A compreensão dos princípios básicos da existência, e o conhecimento do Ser Uno que é “a essência de todas as criaturas”, surgem como uma luz que brilha na escuridão e indica o caminho para aqueles que buscam. 


NOTA:

[1] Este  é o “Compromisso de Kwan Yin”. Ver “Notes on Bhagavad Gita” (“Notas sobre o Bhagavad Gita”), Theosophy Company, Los Angeles, 237 pp., 1986, p. 152.  O compromisso também é citado na obra “The Friendly Philosopher”, de Robert Crosbie,  Theosophy Company, 1945, p. 357.  (C. C. A.)


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Para ter acesso a um estudo diário da teosofia original, escreva a lutbr@terra.com.br  e pergunte como é possível acompanhar o trabalho do e-grupo SerAtento.

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