Caros Amigos,
A ética universal ensinada por todos os sábios ao longo de milênios está presente na essência das várias religiões e escolas filosóficas. Ela é a luz que continuamente guia e inspira o progresso da humanidade na direção do bem e da fraternidade universal.
Por outro lado, a religiosidade dogmática criada pelos cleros produziu as páginas mais negativas da história humana.
Um Raja-Iogue dos Himalaias fez um diagnóstico:
“.... Direi a você qual é a maior, a principal causa de cerca de dois terços dos males que perseguem a humanidade desde que esta causa se tornou um poder. É a casta sacerdotal, o clero e as igrejas; é nestas ilusões que o homem vê como sagradas, que ele deve procurar a fonte daquele sem-número de males, que é a grande maldição da humanidade e que quase domina totalmente o gênero humano. A ignorância criou os Deuses e a astúcia aproveitou a oportunidade. Veja a Índia, veja a Cristandade, o Islamismo, o Judaísmo e o fetichismo.” [1]
E o Mahatma continua:
“Foi a impostura dos cleros que fez com que estes Deuses passassem a ser tão terríveis para o homem; é a religião que o transforma no beato egoísta, no fanático que odeia toda a humanidade fora da sua própria seita, sem torná-lo em nada melhor ou mais moral por isso. É a crença em Deus e nos Deuses que faz de dois terços da humanidade escravos de um punhado daqueles que os enganam com o falso pretexto de salvá-los. O homem não está sempre pronto a cometer qualquer tipo de maldade se lhe disserem que seu Deus ou Deuses exigem o crime - vítima voluntária de um Deus ilusório, escravo abjeto de seus ministros astuciosos?”
A intolerância, a xenofobia, o antissemitismo, as muitas formas de violência e desrespeito pelo ser humano que vemos hoje em dia são fruto dos mecanismos coletivos de ignorância que subsistem há séculos. O Cristianismo dogmático está na base da atual civilização ocidental. A verdade precisa ser conhecida. A história do religião Cristã deve ser pesquisada pelos cidadãos do século 21, para que os erros do passado não se perpetuem.
Existem vários livros que documentam essa história.
Uma das obras que vale a pena destacar tem por título “O Livro Negro do Cristianismo”. Escrito por Jacopo Fo, Sergio Tomat e Laura Malucelli, foi publicado em Portugal em 2009, pela Editorial Magnólia, e tem 262 páginas. No Brasil foi lançada uma edição pela Ediouro Publicações.
O subtítulo do livro resume em poucas palavras aquilo que os seus autores procuraram documentar: “Dois mil anos de crimes em nome de Deus”.
Podemos ler na sua contracapa:
“Desde a fundação do Cristianismo que muitos dos cristãos, embora professando o amor entre seres humanos, têm feito as mais estranhas agruras àqueles que estão perto ou longe do rebanho.
Numa fascinante introdução à história do Cristianismo, os autores debruçam-se sobre os seus maiores pecados. A inquisição, a escravidão, o colonialismo, a pedofilia, o apoio a ditaduras - estes e outros atos são por eles analisados, confirmando que estamos diante de um horror de proporções bíblicas.”
Desmontar o dogmatismo e a crença cega e reconhecer o que há em comum entre todas as religiões é uma tarefa diante de todo o cidadão de boa vontade. Desta forma é possível abrir caminho para uma nova consciência interreligiosa, fraterna e planetária.
Para saber mais sobre “O Livro Negro do Cristianismo” e adquirir o livro, visite:
Lotus Books (Portugal):
Na Lotus Books e em nossas livrarias associadas no Brasil, podem ser encontradas outras importantes obras que ampliam esta temática, nomeadamente nos vários volumes de “Ísis Sem Véu”, de Helena P. Blavatsky, e em “O Poder da Sabedoria”, de Carlos Cardoso Aveline.
BH Livros (Brasil):
Livraria O Teosofista (Brasil):
Para mais informações escreva a lotusbookspt@gmail.com .
Fraternalmente,
Joaquim Soares
NOTA:
[1] Reproduzido do texto “A Teosofia e a Crença em Deus”, de C.C. Aveline. Ler também “A Psicanálise das Religiões”, “Deus e Guerra no Oriente Médio” e “Nem Darwin Nem Igrejas”. Todos os textos podem ser encontrados em www.FilosofiaEsoterica.com e seus websites associados.
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