sábado, 18 de dezembro de 2010

As Revoluções de Percepção


  
Os Momentos de Iluminação Súbita e o “Ponto Ômega”
 
 
 
O Teosofista

 
000000000000000000000000000000000
 
O texto a seguir foi publicado
originalmente no boletim mensal
“O Teosofista”, de outubro de 2008.
 
00000000000000000000000000000000
 
 
Em um ensaio intitulado “O que são revoluções científicas?”,  o físico e filósofo Thomas Kuhn discute a relação que há, na  busca do conhecimento, entre o caminho gradual e a ruptura súbita com aquilo que parece estar estabelecido.   
 
Kuhn notabilizou-se por analisar o contraste entre as duas modalidades. O desenvolvimento científico “normal” progride através do acúmulo linear de conhecimento. O progresso científico “revolucionário” ocorre de modo não-acumulativo, e abandona ou altera premissas da fase anterior. [1]
 
Durante as fases de acumulação gradual, preparam-se lentamente as bases das próximas rupturas com o passado.  Cada vez que ocorre uma “ruptura revolucionária” no progresso científico, grandes blocos que conhecimento, que até ali pareciam centrais e indispensáveis, caem para um segundo plano ou são totalmente abandonados.  
 
O conceito de “revolução científica” de Kuhn não fica necessariamente limitado à ciência exata.  Ele tem uma componente multidisciplinar e universal. Toda forma de vida, inclusive a vida de um país ou civilização, é sempre uma jornada em busca de conhecimento;  e, como tal, combina os dois “modos de conhecer”  detectados por Kuhn. De um lado, a percepção gradual. De outro, a “descoberta súbita”.    (...)




Nenhum comentário:

Postar um comentário