sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

O Futuro do Cristianismo


Uma Carta Aberta ao Arcebispo de Cantuária
  
Helena P. Blavatsky

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Nota dos Editores:

Durante séculos, o Vaticano promoveu a tortura e a morte no fogo de
centenas de milhares  de pessoas inocentes. A desculpa era “Lúcifer”,
o inimigo  imaginário de um deus medieval sedento de sangue. A palavra
“Lúcifer”, porém, é muito anterior ao cristianismo e significa  “portador
da luz”. O termo designa o planeta Vênus, a “estrela da manhã”,
que anuncia o nascer do sol. A palavra foi distorcida pelos teólogos
medievais, quando eles decidiram fabricar um “inimigo terrível”
para  justificar o uso sistemático do assassinato em nome de Deus.
Em Londres, na etapa final da sua vida, Helena P. Blavatsky fundou
uma revista e chamou-a de “Lúcifer”. H.P.B. queria resgatar da fraude
teológica este termo pré-cristão da sabedoria universal. Foi em “Lúcifer”,
na edição de dezembro de 1887, que apareceu pela primeira vez o artigo
a seguir,  uma carta aberta ao Arcebispo de Cantuária. Seu título original é
Lucifer to the Archbishop of Canterbury, Greeting!” (“Saudações de  
Lúcifer  ao Arcebispo de Cantuária!”).  A cidade de Cantuária (em inglês,
Canterbury) está situada no sudeste da Inglaterra e constitui o principal
centro religioso do país. Ali vive tradicionalmente o arcebispo que lidera
a Igreja Anglicana. Cabe registrar ainda que a Sociedade Teosófica
original não existe mais. Ela deu lugar a um movimento amplo e marcado
pela diversidade de organizações. Portanto, no texto a seguir,
onde se lê “Sociedade Teosófica”,  deve-se ler “Movimento Teosófico”.

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Um comentário:

  1. Muito interessante. Realmente a palavras "Lúcifer" foi distorcida, como muitas outras coisas pelos cristãos medievais... é triste.

    meudiarioastral.worpress.com

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