terça-feira, 27 de maio de 2014

Amor, Sexo e Autotranscendência

“Se o desejo de ser honesto for maior que
o desejo de ser ‘bom’ ou ‘mau’, então o poder
terrível dos nossos vícios revelar-se-á. E atrás do
vício surgirá o temor (o temor de ser excluído da
vida) e atrás do temor, a dor (a dor de não ser amado)
e atrás desta dor do isolamento, o mais íntimo, o mais
recôndito, o mais secreto de todos os desejos humanos:
o desejo de amar e entregar-se em amor e fazer parte
da corrente viva que chamamos de fraternidade. E
no momento em que o amor é descoberto por
detrás do ódio, todo ódio desaparece.”
(Fritz Kunkel, “In Search of Maturity”)
.
"Quando falamos e pensamos no amor, devemos lembrar que ele é um fenômeno especificamente humano. Devemos cuidar para que ele seja preservado em sua humanidade, ao invés de ser tratado de forma reducionista. O reducionismo é um procedimento pseudocientífico que toma os fenômenos humanos e, ou os reduz, ou os deduz a partir de fenômenos inferiores ao homem. O amor, por exemplo, é frequentemente interpretado de maneira reducionista, como mera sublimação dos impulsos e instintos sexuais que o homem compartilha com todos os outros animais. Tal interpretação bloqueia o real entendimento de todos os diversos fenômenos humanos."
.

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