quarta-feira, 21 de maio de 2014

COMBATENDO O LIVRE-PENSAMENTO: POR QUE O VATICANO ATACA HELENA BLAVATSKY

Helena Blavatsky era uma mulher pensante no século 19.
Isso já seria suficiente para irritar muita gente. Além disso, a escritora russa era descasada.
Helena mostrou com franqueza as fraudes do ritualismo católico e os erros das outras religiões dogmáticas, orientais e ocidentais.
Revelou as falhas da ciência convencional. Contrariou profundamente os poderosos de todas as áreas, com sua linguagem direta. E propôs uma civilização da fraternidade universal que não necessitaria de exércitos, armas atômicas ou igrejas autoritárias.
O Vaticano era uma grande potência na época, e providenciou vários tipos de campanhas difamatórias contra Blavatsky.
A Sociedade de Pesquisa Psíquica, de Londres, condenou a teosofista como uma "fraude" em 1886.
Cem anos depois, a mesma Sociedade de Pesquisa Psíquica reexaminou em 1986 a questão através de um perito em fraudes, Vernon Harrison, e a conclusão foi de que houve, mesmo fraude. A falsificação, no entanto, foi feita pelos que acusaram Blavatsky. Helena Blavatsky era inocente.
Perseguir uma mulher independente era covarde, podia ser vil, mas era fácil.
E isso foi feito.
O Jesus do Novo Testamento foi condenado à morte após ser acusado de fazer "falsas alegações". Em poucos séculos, o cristianismo tornou-se uma religião imperial e imperialista. E cada pensador independente nos últimos 16 séculos foi torturado e assassinado a mando dos cardeais do Vaticano e outros poderosos, sempre que os poderosos puderam. Giordano Bruno foi um exemplo entre muitos.
Mas nada é eterno.
No século 19, os cardeais de Roma já não podiam torturar e matar em nome de Deus, e tiveram que contentar-se com fazer algumas fraudes de quinta categoria contra Helena Blavatsky.
A expansão do pensamento não-dogmático passou a ser irreversível depois dela. O Vaticano ainda tentou uma aliança com Adolf Hitler e o nazi-fascismo como meio de expandir sua guerra aos judeus e à democracia. Foi inútil.
Terminada a segunda guerra mundial, o poder do Vaticano havia caído imensamente, e hoje a cúpula católica se afunda em crimes financeiros e outros, enquanto suas igrejas ao redor do mundo vão ficando vazias.
Por outro lado, o movimento teosófico, com menos de 150 anos de idade, é jovem e tem um futuro luminoso pela frente.
(Carlos Cardoso Aveline)

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