A sabedoria pode ser simbolizada pela imagem de uma tartaruga porque ela é resistente e avança devagar.
Nos
últimos anos antes de morrer, Helena Blavatsky (1831-1891) foi dando cada vez
mais ênfase à necessidade de uma ética vivencial e de uma disciplina diária,
para que um estudante de filosofia possa alcançar algo da sabedoria.
Em 1890
ela fez uma severa autocrítica a respeito, junto a seus alunos esotéricos,
admitindo que havia subestimado o déficit da humanidade atual em questões como
ética e autocontrole.
Para quem
olha em profundidade a história do movimento esotérico, ou a histórica humana,
aquele foi um momento decisivo. Cabe revisitar no século 21 a literatura
teosófica do ponto de vista da ética vivencial.
Por
definição, o ideal estará sempre acima da nossa capacidade de vivenciá-lo; caso
contrário ele não seria um ideal.
Mas
tentar a vivência do ideal, e alcançá-la em parte, é algo que está
perfeitamente ao nosso alcance; e isso faz toda a diferença.
A ética
vivencial da sabedoria eterna existe quando criamos hábitos diários coerentes
com a vivência da filosofia.
O
processo é gradual. É de longo prazo, e avança sem pressa como uma tartaruga,
mas nele o aprendizado é real e irreversível.
(Mensagem
publicada no facebook - (Carlos Cardoso
Aveline)
Os
Editores)
.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário